O QUE É OVÁRIO POLICÍSTICO?
Um cisto é uma espécie de saco formado por uma fina membrana, contendo líquido ou ar em seu interior. É como aquelas bolhas que surgem na pele após uma queimadura ou no pé após o uso de um sapato desconfortável. O cisto é uma estrutura fechada, não tendo comunicação direta com o tecido no qual ele está inserido.
O ovário policístico, como o próprio nome diz, é um ovário que desenvolve múltiplos cistos.
- Metformina
- Vídeolaparoscopia
- Anticoncepcional
- Cicloprimogyna
- Acupuntura
- Aromaterapia
- Chá de uxi amarelo e unha de gato
- Vitamina D
- Espironolactona
- Indutores de ovulação
- Inseminação intra uterina
- FIV Fertilização in vitro
- Coito programado
- Mudança de hábitos e alimentação
- Perderpeso
- Tratar acne
- Finasterida
- Chá de hortelã
- Chá de canela
- Semente de linhaça
- Atividade física
- Vinagre de maçã
- Feno grego
- Saw palmeto
- Chasteberry
- Óleo de peixe ou ômega-3
- Alcaçuz
- Manjericão
Tratamento medicamentoso
Os tratamentos devem ser escolhidos de acordo com o perfil e a prioridade da paciente. Entretanto, não devem ser deixados de lado os riscos de complicações futuras causadas pela doença. Os cuidados estéticos são importantes e devem ser medicados com drogas específicas, como no caso do hirsutismo (crescimento anormal dos pelos) e acne. O acompanhamento por especialistas em medicina estética pode ser bastante útil.
Tratamento cirúrgico
É recomendado somente em situações excepcionais, nas quais todos os tratamentos clínicos utilizados não alcançaram bons resultados. A intervenção é feita por videolaparoscopia. Nesta intervenção, realizam-se pequenos furos nos ovários (“ovary drilling”) que diminuem o tamanho dos ovários e melhoram o quadro ovulatório. O inconveniente do procedimento é que pode levar à formação de aderências entre os órgãos da pelve feminina (útero, tubas, bexiga e intestino).
ASPECTOS NUTRICIONAIS NA SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS
A mulher portadora da SOP deve procurar atingir o peso ideal para sua estrutura física, ou seja, com índices de massa corpórea (IMC) entre 18,5 e 24,5 kg/m2. Dessa forma, os sintomas específicos da síndrome serão mais
facilmente controlados, e os efeitos sobre o organismo, minimizados.
facilmente controlados, e os efeitos sobre o organismo, minimizados.
Atingir o peso ideal é fundamental para garantir o controle de complicações desta síndrome. O excesso do hormônio androgênio no organismo feminino é conhecido como hiperandrogenismo, está presente em grande parte dos casos e interfere negativamente na perda de peso e na resistência à insulina. A perda de peso em pacientes com hiperandrogenismo pode ser mais lenta, tornando maior o tempo do processo de emagrecimento1.
A resistência à insulina é uma condição orgânica frequentemente presente na síndrome, levando a secreção anormal dos níveis de insulina, e este excesso, a longo prazo, não é bem manejado pelo organismo, tornando as células ainda mais resistentes à sua ação, levando ao aumento dos níveis de glicose sanguínea e, consequentemente, favorecendo a ocorrência de diabetes melitus tipo II.
Quando o peso estiver acima do ideal, recomenda-se a reeducação alimentar associada a algum tipo de atividade física, pois sabe-se que essa combinação é capaz de promover melhora sobre a perda de peso e suas consequências, como a resistência a insulina e as demais manifestações da síndrome.
Modificações dietéticas auxiliam no controle dos níveis de glicose sanguínea, fornecem nutrientes em quantidades ideais e ainda favorecem a perda de peso em indivíduos que apresentarem sobrepeso ou obesidade. Entre estas modificações estão:
• substituição de alimentos industrializados por alimentos frescos;
• redução do consumo de alimentos ricos em gorduras animais;
• acréscimo de gorduras de boa qualidade provenientes de alimentos como óleos vegetais, azeite de oliva, castanhas e amêndoas;
• introdução de cereais integrais, como arroz, macarrão, aveia, trigo e centeio, entre outros;
• consumo moderado de alimentos lácteos com teor reduzido de gorduras, tais como iogurte e leite semi ou desnatados, queijos com baixo teor de gordura, ricota e pastas lácteas lights, como requeijão.
• redução do consumo de alimentos ricos em gorduras animais;
• acréscimo de gorduras de boa qualidade provenientes de alimentos como óleos vegetais, azeite de oliva, castanhas e amêndoas;
• introdução de cereais integrais, como arroz, macarrão, aveia, trigo e centeio, entre outros;
• consumo moderado de alimentos lácteos com teor reduzido de gorduras, tais como iogurte e leite semi ou desnatados, queijos com baixo teor de gordura, ricota e pastas lácteas lights, como requeijão.
O consumo adequado de carboidratos de boa qualidade, ou seja, integrais, permite a manutenção dos níveis adequados de glicose sanguínea, prevenindo a produção excessiva de insulina.
Inúmeros estudos demonstram que a redução de 5% a 10% do peso corpóreo pode restaurar a ovulação e a fertilidade, além de melhorar o perfil lipídico, regularizando os níveis de colesterol, controlando a pressão arterial e a resistência a insulina e diminuindo as queixas de excesso de pelos e acne 9 e 10. Para isto é fundamental a modificação do estilo de vida, iniciando uma dieta para perda e ou controle de ganho de peso, iniciando a prática de exercícios físicos de forma regular e dando continuidade ao acompanhamento médico de forma contínua, para controle e monitoramento dos sintomas característicos da síndrome 1 e 4.
Para uma dieta de perda de peso, é necessária uma minuciosa avaliação nutricional para determinação do peso ideal e cálculo do total de peso a ser eliminado.
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